Como seria bom que a realidade nos fornecesse um sinal de que a suposta existência e morte de Jesus (o Cristo) fosse uma verdadeira redenção para a mente humana, tão cheia de abismos e ravinas que colocam o Homem no mais baixo patamar da miséria.
Como seria bom que todos os que apregoam a santidade desta quadra não fossem os que atiram a primeira pedra e demonstram uma vida cheia de falhas pecaminosas.
Como seria bom que as entidades eclesiásticas de todo o mundo cristão não se tivessem perdido nos horrores da pedofilia, da lavagem de dinheiro e do crime em nome de algo que supostamente nem acreditam.
Como seria bom que a herança da miséria, da indignidade de ser escravo, da ruptura racial não tivessem tido como causa comum o próprio cristianismo.
Como seria bom que os padres fossem homens na sua plenitude e não parasitas que sugam o sangue de um povo faminto e necessitado.
Como seria bom que os milhões de cristãos não cegassem perante um papa e uma estrutura de topo, cuja riqueza e fausto dariam para erradicar a pobreza deste planeta.
Como seria bom que todos entendessem que a Páscoa nada teve a ver com esse homem – Jesus – e há muito existia e era celebrada como ritual pagão.
Como seria bom que Jesus fosse mesmo filho de Deus e este não fosse uma força tão cruel que permite mortes inocentes diariamente e tão imperfeito que deixasse morrer o seu próprio filho.
Como seria bom que a liberdade fosse uma realidade.
José Carlos Lucas
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