“Monstro (do Latim monstrum) é o nome dado genericamente a uma criatura lendária de aspecto aterrorizante. Os monstros aparecem em lendas, livros e filmes de terror e nas diversas formas de mitologia. Numa história, o monstro encarna frequentemente a figura do mal que é derrotada por um cavaleiro ou herói que representa o bem e as virtudes.”
Esta é, segundo a Wikipédia, a definição base de um monstro. Como se poderá verificar aprofundando o tema, nem sempre os monstros nos atormentaram a vida. Alguns surpreendem-nos pela positiva e carregam consigo a mudança, a alternativa, o bem. Por isso muitas vezes definimos grandes mestres como “monstros da literatura, da pintura” e por aí fora. Recentemente e numa conversa de restaurante com um amigo e cliente, ele também um monstro do marketing (pese embora a sua descrença nos marketeers) concluímos que os artistas em geral fazem mover o mundo, oferecendo-nos perspectivas diferentes e enriquecedoras sobre quase tudo. Uma simples flor que para nós nada mais significa do que isso mesmo, pode transformar-se em algo notavelmente belo, triste, rejuvenescedor, se for tratado com o carinho das palavras, de um pincel ou de mãos divinamente sabedoras. Acabámos por concluir que esses são os verdadeiros monstros, os seres superiores que nos fazem sonhar, brotar uma lágrima ou esgrimir um sorriso, quando precisamente não estávamos para aí virados.
José Carlos Lucas
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