segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Quando sei que vou estar contigo
Parece que o dia se ilumina
Sinto-me melhor
Mais confiante com uma vontade louca de te falar
Adoro quando me olhas com um sorriso no olhar
Quando ficas contente por mim
Com cada uma das minhas pequenas
Ou grandes vitórias, como se elas fossem também tuas
A verdade, é que acho que sem ti
Não tinha tido nenhuma vitória nos últimos tempos
Ou talvez, as tivesse mas nem as notava...
Tal como toda a minha vida
Alegras-te com as minhas pequenas ou grandes vitórias
Como nunca ninguém fez
E, por isso mesmo, eu nunca lhes dei importância
Foi isso que me fizeste
Ensinaste-me a dar importância
Às pequenas coisas que faço
Ensinaste-me a reparar em mim
Ensinaste-me
a ter auto estima
Apenas porque gostas de mim
E ficas feliz por mim
Com aquelas coisas que eu aprendi
Com a vida, a fingir que não têm importância
Imaginas o que senti
A primeira vez que deste importância a uma delas
Questionei: «porquê?» nunca ninguém tinha dado
Nunca ninguém tinha demonstrado
E eu vivi sempre olhando
Apenas para a sombra daquilo que fazia
Em vez de olhar, com orgulho, para aquilo que fazia
Por um lado foi bom
Por outro fez-me sentir amargurado
Pelos aplausos que nunca me deram
Pelo inseguro que me tornaram... e hoje, agora
Não será tarde demais?
Por isso preciso de ti...
De te falar
De sentir o teu apoio
Do teu amar…
De envelhecer a teu lado
Fica comigo meu amor…

Autor : António (retirado de um comentário de hi5)

Perante a profundidade destas palavras tão singelas e da aceitação das mesmas, qualquer comentário, ensaio, romance ou poema, será votado à obscura existência do nada.

José Carlos

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